quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Encontro virtual
Magia em noite de verão
Um sonho inusitado,
Era surreal...
Encontro virtual.
Era fascinação misturada à emoção.
Sintomas sentia meu coração
Acelerava as batidas
Pulsação fora do normal
Taquicardia. Doença? Não!
Era o amor que invadia.
No momento singular
Penetraste minha áurea
Apossaste sem pedir
Do espaço que serias teu.
Tomaste as rédeas do meu ser.
Acolheste-me nos teus braços
Aqueceste meu corpo no teu
Nesse encontro virtual,
No imperceptível do momento...
Um sentimento crescia: O AMOR!
Bailarina menina
Como pétalas ao vento
Flutua sutilmente
Na hora de dançar
O corpo irradia alegria
Da menina bailarina.
Com sorrisos na ponta do pé
Rodopia pelos palcos da vida
Encanta multidões,
A plateia se emociona
Com a menina bailarina.
Entre ensaios, suor e brincadeiras
Com disciplina, equilíbrio e simpatia
Realiza seu desejo de menina
Na firmeza e determinação
De ser a bailarina.
A bailarina de outrora
Cresce menina-mulher
Delicada no seu jeito de bailar
Apaixona-se quem a conhece
A bailarina menina-mulher.
Para: Minha filha Alcilene Loyola, minha bailarina.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
ADEUS
Na penumbra do teu olhar
Uma tristeza infinita
Senti em teu coração um frio inóspito
A paixão esfriara.
Iceberg à vista...
Congelava minhas entranhas.
Mistério nostálgico em teu semblante
Silêncio no ar...
Tua boca fechada
Traduzia palavras de dor
No peito um impacto orbitante
De te ver partir.
Lágrimas rolavam pela face
Transbordava meu ego
Num soluçar de dor.
Fim de um amor
De uma paixão
De uma vida à dois.
Foste como um vendaval
Devastando tudo que existia.
Imunizando-me da tua ausência
Saiste sem olhar para trás,
Apenas foste... sem um gesto,
Uma palavra...Um ADEUS!
domingo, 25 de novembro de 2012
Silêncio de Maria
No percurso da vida
Maria balbuciou...
Gritou, alertou entes queridos
Fez valer seu jeito de ser.
Sussurrou palavras doces, amenas...
Mostrou o horizonte a seguir.
Andou por caminhos...
Encontrou flores e espinhos.
Maria falante...
Tagarelava, sorria...chorava.
Mulher de pulso firme
Brasão familiar
Selvagem e dócil.
Maria, Maria...
Alegria contagiante
Sentia-se no teu olhar.
Filha, amiga, irmã, mãe, mulher...
Maria és mil...
Era Maria.
Como tantas Marias..
Maria, não qualquer Maria.
Era Maria Alves Loiola.
Juventude na alma
Uma vida no olhar.
Como sopro ao vento
Nos deixou Maria
Saudade, lembranças vão ficar.
Mas Maria silenciou-se
Para com o Pai morar.
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